A retinopatia diabética é a doença que interfere na formação das imagens, mais precisamente, nos vasos da retina. Sabe quando a visão começa a embaçar? Então, esse é o primeiro sintoma da doença. Mas não podemos esperar a visão ficar turva para começar o tratamento, pois essa doença é irreversível e pode levar a cegueira. É um caso sério!

Você é diabético ou tem tendência? Então essa leitura é obrigatória! Continua acompanhando e confira tudo que a Ótica Diveneza preparou para te ajudar a entender o que é, quais os tipos e como tratar a retinopatia diabética!
Retinopatia: conheça a etimologia da palavra
Antes de entrarmos em detalhes médicos sobre a disfunção, precisamos desvendar a etimologia da palavra. Retino faz referência à retina ocular. Já patia é o termo usado para exprimir ideia de doença. Dessa forma, retinopatia não é apenas uma doença, mas sim uma forma de classificar todas as enfermidades que assolam essa região.
Em outras palavras, a retinopatia não é uma lesão única como a miopia. Ela é uma classificação ampla que abarca inúmeras outras. É como se fosse a matriz de tudo que pode evoluir para casos mais graves, como: edema macular, hemorragia vítrea, glaucoma e descolamento da retina.

Por motivos como esse, se atentar a saúde dos olhos é essencial para evitar problemas futuros. Não devemos ignorar os pequenos sintomas que nosso organismo entrega. Acesse o conteúdo exclusivo da Ótica Diveneza sobre o assunto para mais informações.
O que é a retinopatia diabética?
Vimos anteriormente que a retinopatia abarca muitas outras disfunções. Mas – em suma – todas elas afetam a mesma repartição ocular: a retina.
A retinopatia diabética é a complicação proveniente da diabetes que afeta os vasos sanguíneos oculares. Essa alteração faz com que os vasos fechem. Dessa forma, a região não recebe nutrientes para manter o funcionamento e derrama o líquido na região interna ocular.

Além do mais, é classificada como diabética pois a diabetes é uma grande impulsionadora da retinopatia. Isso se deve ao descontrole glicêmico do sangue, colesterolemia e hipertensão arterial. Aliás, essas três problemáticas ainda podem ser intensificadas com hábitos tabágicos e fatores genéticos.
Outro ponto importante, a retinopatia ainda pode ser subdivida em outras duas partes, a proliferativa e não proliferativa. Vamos entender melhor sobre elas na sequência.
Conheça os 2 tipos de retinopatia
Além da classificação ampla das doenças específicas, a retinopatia é subdivida em proliferativa e não proliferativa. Ambas fazem referência aos estágios da lesão. Para ficar mais fácil, nós destrinchamos os dois tipos em explicações descomplicadas. Confira na sequência:

Retinopatia diabética proliferativa
A proliferativa acontece no estágio mais avançado da disfunção. E porque ela é tão importante?

Quando a doença chega nesse estágio, há vários vasos sanguíneos fechados, porém o corpo precisa mandar nutrientes para os olhos. Para manter esse fluxo, o organismo fabrica novos vasos, que recebem o nome de neovasos. O problema é que essa solução não é tão boa quanto parece.
Como são recém-criados, a fragilidade é uma característica intrínseca. Portanto, com a sobrecarga de funcionalidade, eles não aguentam a pressão e se rompem. Com isso, liberam o sangue que corria dentro deles.
Já consegue imaginar a gravidade da situação? Esse rompimento pode ocasionar essas doenças: hemorragia vítrea, glaucoma vascular, edema macular diabético e descolamento da retina – tudo isso resulta na cegueira!
Retinopatia diabética não proliferativa
A retinopatia diabética não proliferativa ocorre nos primeiros estágios da disfunção. Nessa fase, são visíveis as pequenas dilatações vasculares que também chamamos microaneurismas na retina posterior. Detalhe importante, essa fase inicial não confere alterações visuais significativas, portanto é difícil de ser percebida.

Mas, uma vez não diagnosticada, ela evolui para quadros moderados ou graves. Aqui os vasos serão obstruídos e começará a formação dos neovasos. Bom, nós já sabemos o resultado disso, não é mesmo?
Sintomas da retinopatia diabética: conheça 6!
Agora que você já sabe da gravidade da doença, vamos entender um pouco mais sobre os sintomas. Lembrando que, no começo, a retinopatia é silenciosa. Portanto, faça exames periódicos e não negligencie o aparecimento de qualquer sintoma. Separamos os 6 principais, confira:
- Imagens embaçadas – todas: objetos, pessoas, letras, etc.;
- Repentina mudança de alta resolução para baixa;
- Dificuldade para enxergar/distinguir as imagens durante a noite;
- Manchas e pontos escuros flutuando no campo de visão;
- Perda da visão periférica ou central;
- Desarmonia para discernir as cores.
Lembrando que a retinopatia diabética não possui cura. Não é igual à miopia ou hipermetropia, que pode ser reversível. A disfunção em questão, não é curável. Por esse motivo, é primordial identificar a lesão nos vasos e capilares sanguíneos com antecedência. Mas não tem tratamento ou prevenção? Tem sim! Continue lendo que explicamos no próximo tópico!
O melhor cuidado é a prevenção!
A retinopatia diabética, infelizmente, é uma doença progressiva que, se não for dada a devida atenção, provoca danos graves a visão. O pior de tudo isso é que a doença atinge todos os tipos de diabetes, dessa forma, nem cogite a ideia de descuidar-se.
A boa notícia é que essa disfunção pode ser prevenida com alguns cuidados. A diabetes é uma doença decorrente do descontrole glicêmico. Para regular essa desordem é preciso ter uma alimentação saudável e praticar exercícios regularmente.
Dessa forma, os níveis de glicose sanguíneos são normalizados, o colesterol também fica no padrão saudável e a pressão arterial volta a ser regular. Vale ressaltar que cuidar da diabetes não é apenas evitar que “a visão fique embaçada”. É melhorar a saúde dos rins, minimizar os problemas cardíacos, melhorar a circulação sanguínea, entre tantos outros benefícios.
Sabemos que é difícil cuidar da diabetes, mas é sua saúde que está em jogo jogo! E quando o diagnóstico é tardio ou inevitável? Nesse caso, existem alguns tratamentos. Conheça a seguir.
2 tratamentos para retinopatia diabética
Quando a doença é inevitável, é indicado iniciar o tratamento para estagnar a evolução, principalmente se o paciente já está com edema macular. O edema macular é quando os vasos se rompem e o líquido fica no máculo – essa é a região central da retina caracterizada por conter fotorreceptores que captam os detalhes da luz.
Quando isso acontece, a visão fica comprometida. Mas, se fizer o tratamento a tempo, ela não é totalmente perdida. Tem interesse em descobrir quais são os tratamentos? Então confira as 2 formas mais conhecidas na sequência!
1. Laser Árgon
O Laser Árgon é um tratamento muito eficaz que destrói os vasos sanguíneos que apresentam mau funcionamento. Isso evita que eles liberem o sangue no máculo e provoquem problemas maiores. Com esse tratamento, o corpo redistribui o tráfego de informação e nutrientes, evitando que neovasos sejam criados e se autodestruam com a sobrecarga.
Dependendo do grau que a retinopatia está, apenas 2 ou 3 sessões são o suficiente para evitar complicações futuras. Confirme com seu oftalmologista a melhor opção para seu caso.
2. Vitrectomia
Bom, essa cirurgia é para casos um pouco mais graves que o anterior. É para quando a cavidade já está toda comprometida. Com a cirurgia, todo o vítreo e o sangue são retirados dos olhos e substituídos por um soro.
Essa solução aquosa não incomoda a visão, muito menos atrapalha. Na verdade, dificilmente o globo ocular recusa a solução ou tem reações. Sendo este, um tratamento muito interessante. Além do mais, muitas complicações são evitadas com a efetiva vitrectomia!
Olha só: a cegueira é evitada, bem como o descolamento da retina, trombose ocular e, até mesmo, outra hemorragia vítrea. Vale ressaltar que nenhum dos tratamentos tem a capacidade de reverter o quadro, em outras palavras, uma vez que a visão é perdida, sempre perdida.
Previna-se contra a retinopatia diabética!
A melhor forma de tratar uma doença é prevenindo. Por isso, falamos – e repetimos quantas vezes necessário! Consulte regularmente seu oftalmologista e faça exames periódicos. Só assim é possível identificar a doença logo no início.
Como estamos falando de doenças incuráveis, que tal já se informar sobre o que é, as causas e os sintomas do glaucoma? Essa disfunção foi mencionada ao longo deste conteúdo e é de extrema importância para diabéticos. Acesse nosso post e entenda em detalhes o que é e como identificar essa doença. Te vejo lá!

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Olá, amigos. Sejam bem-vindos ao Blog da Ótica Diveneza! Me chamo Renato Paiva e em 1998 comecei essa jornada pelo mundo encantador do comércio de óculos. Meu propósito era e continua sendo respeitar os fundamentos da física óptica, visando sempre proporcionar a melhor qualidade visual possível para as pessoas que confiam o seu enxergar em minhas mãos e de toda minha equipe. Além da técnica, buscamos soluções em armações de grau e de sol com detalhes diferenciados, no Brasil e na Europa. A participação em feiras internacionais — como a MIDO, em Milão — projetou nossos horizontes para o mundo da moda de óculos de alto luxo, como Cartier, Montblanc, Dior e muitas outras grifes internacionais. Fizemos nossa pequena cidade, Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, ganhar destaque nacional no ramo óptico — tudo graças ao trabalho em equipe! Temos orgulho de fazer parte do grupo de óticas com tradição na qualidade técnica e curadoria de produtos de luxo.
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